Ode ao meu Reino

Com meu reflexo no espelho invisível do mundo

com meu corpo informe

que não sente calor ou frio

eu construí a minha torre

altiva, etérea e indelével

no mundo vasto da poesia.



E com o perfume agridoce

de mulheres puras ou vadias

preenchi cada parte que outrora

estivera vazia.



E com os espinhos e

pétalas das flores que amei

espetei-me o dedo

para com meu sangue

sobrescrever em seu pórtico...



Que sou um poeta

que anseia e deseja

apenas se aconchegar

no escuro seio negro da Noite.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

APOLOGIA À REVOLUÇÃO

UMIciDADE

Excessos