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Mostrando postagens de julho, 2012

Advento

Meu poetar é livre e arisco como um pássaro selvagem. Tenho por costume voar por entre raios e nuvens. Em dias calmos e claros ou noites escuras de tormenta levado por minhas asas sem temores me arrisco. E o que vejo é aquilo que só mesmo eu poderia ter visto: um mundo que lateja sob a sombra de minhas penas-palavras. Cada asa minha reflete um pedaço desse mundo meu, em versos curtos como estes. Me assombro e pasmo em cada coisa que vejo-escrevo. Isso que eu vejo niguém antes de mim poderia ter visto. E os que vieram depois não conheceriam tais coisas se eu não ousasse escrevê-las. É um mundo que eu sozinho faço-construo-invento-desfaço como ninho torto de pássaro no alto de um penhasco.