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Assim caminha a humanidade...

  Como poeta sou muito "bissexto" Já houve tempos em que eu era mais prolixo, Hoje ando parado com a produção de texto Antes escrevia um poema atrás do outro.   Agora, passo semestres sem um verso. Antes solteiro e desempregado,   (ipso facto) agora casado e servidor efetivado. Acho que se devia à solteirice e falta de estabilidade econômica a minha perdida veia poética. O homem arranja mulher, emprego,   casa, compra cama, guarda-roupa, abre crediário nas Casas Bahia   e se dopa com as mesquinhices da vida... Ô vontade de largar a família, mesmo amando, mulher e filhos, s ó pra isso: sofrer de amor e transformar a dor em poesia! Mas essa é vontade que dá e logo passa! ....................................................................................

Súplica

Leia-me. Não me demoro. Decifra-me, e não me decore. Devore-me, sem que eu espere. Reflita-me, não como um espelho. Repitam-se esses meus erros. Recita-me no cego desespero. Demore-se, ao ler estes versos. Decore, com eles os papéis incertos. E espere. Espere. Espere... .......................................