O Ato

À meia luz, livrei-te de tuas roupas
e sobre meu colo agora lhe embalo.

Entre tuas pernas quase me sufocas
quando penetro minha língua em teu regalo.

Alheia ao mundo, gemes como louca
fazendo estremecer este teu ardente vassalo.

Neste ato que é feito de bravia luta e meiga troca
teu suor e tuas águas são para mim como sândalo.

Gosto quando em tua úmida boca
engoles e acaricia-me o rijo falo.

Enquanto digo-te luxúrias numa voz rouca
levas-me ao gozo, e por fim me calo.


.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Súplica

ANEEMM

UMIciDADE